Editora: Rocco
Ano: 2010
Camilo é um homem com talento, reconhecido pela avó desde criança, para as letras. Sabe ler melhor que qualquer um em sua classe, tem habilidade natural para aprender. Sente, porém, que sua vida pode tomar um rumo inusitado, com contornos trágicos, ao fugir de casa com vergonha de erros cometidos quando garoto, deixando a mãe e a irmã para trás. Anos depois, conhece seu mentor, o instrutor de futebol Castoriano, que rodou o mundo pelo mar amparado por suas crenças no comunismo. É por meio de Castru que Camilo conhece Mariângela, cantora de muitos amores. E é por meio de Mariângela que Camilo conhece a desgraça e a morte, ao se indispor com um dos amantes da amada.
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2012
Primeiro livro do premiado Joel Rufino dos Santos pela Bertrand Brasil, "Claros sussurros de celestes ventos" apresenta um conjunto de narrativas fantásticas que se intercalam de forma intensa, criando um mosaico, uma explosão de sentimentos e sensações, por meio de eventos importantes ocorridos entre os séculos XIX e XX. No livro, Joel Rufino inventa que dois dos maiores escritores negros do Brasil, Lima Barreto e Cruz e Sousa, se encontraram algumas vezes e que algumas de suas criaturas, como a Olga, do Policarpo Quaresma, e a Núbia, de Broquéis, continuam suas vidas em novos tempos e lugares. Pode ser lido como um romance histórico da revolução paulista de 32, do modernismo, das cidades mortas do vale do Paraíba, da crise de 29. Ou apenas como uma intensa ficção, em que o próprio estilo poético é personagem. Uma das intenções do autor com "Claros sussurros de celestes ventos" é despertar o interesse do leitor, sem didatismo, a descobrir o gosto pela ficção e pelos clássicos. Para isso, lança mão de personagens marcantes e histórias que se misturam a relevantes fatos históricos.
Editora: Rocco
Ano: 1991
Dois dos mais interessantes momentos históricos do Brasil no século XIX. Delírios irônicos, ambiciosos, cômicos, misturados aos fatos reais da revolução pernambucana de 1817 e o levante malê em 1835. O sonho era trazer Napoleão Bonaparte, então prisioneiro na ilha de Santa Helena, para comandar o exército revolucionário que pretendia derrotar o absolutismo colonial. Nesse romance, Joel Rufino dos Santos junta realidade e sonho e imagina que Napoleão vem mesmo ao Brasil, trazendo sua tão desejada quanto incômoda estratégia de luta, pois o glorioso Imperador insiste em abolir a escravidão e formar um exército de ex-escravos. Naturalmente, isso era inaceitável para os revolucionários donos de escravos. Surge assim a primeira pedra inarredável no caminho do famoso gênio militar: as contradições do liberalismo brasileiro. Napoleão desaparece misteriosamente e termina a primeira parte do romance, que é narrada por Roldão Gonçalves Rabelo. Na segunda parte, tendo como fundo a revolta malê de 1835, outros personagens — malandros, kardecistas, candomblezeiros, negros fugidos — aparecem para viver a trama diabólica que envolve a Bahia, o Brasil e a civilização cristã ocidental. Alguns protagonistas da revolução anterior reaparecem para fechar o círculo e completar a narrativa com a surpresa final. Além de surpresas, humor refinado e minuciosa pesquisa histórica do vocabulário de época, Joel Rufino nos oferece um retrato vivo de Brasil, que seria o do passado, caso nossos delírios não continuassem absolutamente indomesticáveis e nossa política não permanecesse vinculada às idéias importadas, impossíveis de serem encaixadas na realidade brasileira. "O meu estilo, se é que tenho", diz Joel, "é o monólogo barroco, aquele em que o narrador caminha como um possuído entre os seus fantasmas."
Editora: Pallas
Ano: 2008
Joel Rufino convida o leitor para uma aventura através da história, para que conheça um pouco dos caminhos e das origens do tráfico negreiro. Durante essa jornada, são revelados detalhes dessas viagens, dos grandes navios e das fortunas envolvidas nessa atividade que perdurou até a metade do século XIX.
Editora: José Olympio
Ano: 2007
Este livro é a história romanceada da Revolta Contra a Vacina Obrigatória, episódio intrigante da Primeira República. Durante quatro dias, em novembro de 1904, a população pobre do Rio de Janeiro tomou conta da cidade, surrando vacinadores, invadindo prédios públicos, destruindo os lampiões da iluminação pública e as obras da nova avenida. No quarto dia, políticos de oposição e militares florianistas se tentaram valer da rebelião popular para derrubar Rodrigues Alves, não o conseguindo porque a sublevação das ruas extinguiu-se como fogo de palha. No fundo, a vacina fora simples pretexto. As ruas estavam repletas de desempregados e desabrigados, enquanto a polícia monetarista do presidente anterior provocava recessão comercial e industrial.
Editora: Rocco
Ano: 2009
Debruçado sobre o seu tempo, Joel Rufino dos Santos dribla o senso comum para compreender, nos seis ensaios aqui reunidos, as transformações do mundo contemporâneo por meio de uma proposta interdisciplinar.
Comprar: Cultura | Saraiva
Editora: Rocco
Ano: 2008
Sem a ilusão de escrever a verdade e distante do rigor academicista, o historiador, professor de literatura brasileira, militante socialista e ativista negro Joel Rufino dos Santos traz à tona, no memorialístico "Assim foi (Se me Parece) - Livros, Polêmicas e Alguma Memória", algumas das passagens mais importantes do passado recente do país.
Editora: Garamond
Ano: 2010
Negra, semi-analfabeta e favelada. Essa poderia ser a história de qualquer mulher brasileira das classes pobres se não fosse por um detalhe - a paixão de Carolina Maria de Jesus pela leitura e pela escrita. Joel Rufino, que declara sempre ter tido vontade de escrever sobre Carolina, chamou de "grafomania" essa grande paixão que a catadora de papel possuía pelas letras. Neste livro, ele conta a vida de Carolina Maria entrelaçando-a com a história do Brasil com reflexões sobre classe, sociedade, raça e escritura.
Editora: Brasiliense
Ano: 1998
Alguns tentam provar que as diferenças sociais são determinadas por fatores biológicos. Outros explicam que o racismo surgiu da necessidade de justificar a agressão. Seria verdade? Faria o racismo parte da natureza humana? Neste livro, os primeiros passos para a compreensão deste fenômeno universal, suas modalidades e suas implicações sociais.
Editora: Rocco
Ano: 2001
Procurando a origem do fenômeno esotérico, Rufino abre uma discussão sobre o ocultismo, a literatura de massa e a tecnologia. O esoterismo preencheria o vazio que a modernidade não soube preencher. À tecnologia, caberia a redenção final, a reconciliação.
Editora: Rocco
Ano: 2000
Brasil, 1972. O pai, Joel, vai para a prisão. Não por ser bandido, mas por acreditar na história e na liberdade. O filho, Nelson, oito anos, sem poder entender totalmente o que está acontecendo, busca consolo para a dor abraçado à gaiola de seu passarinho. Durante cerca de dois anos da imposta distância entre um e outro foram escritas cartas. Cartas que tentavam minimizar os sofrimentos, de um e de outro, inventando coisas boas e histórias engraçadas. Cartas de amor muito especial. Amor pelo povo, pelo país. Amor de um pai que passa em vida sua melhor herança- a visão clara e a coragem para lutar contra as injustiças.
Editora: Rocco
Ano: 2008
O objetivo aqui é questionar o modo quase infrutífero como se estuda e leciona literatura no Brasil. Segundo Rufino, para verdadeiramente estudar literatura, não adianta quase nada analisar as obras em relação aos movimentos, escolas e estilos de sua época, como se faz nos colégios e universidades brasileiras. Ele defende que o estudo de literatura só será socialmente relevante no Brasil quando ele for feito com base em antropologia, sociologia, psicologia, história, teoria da comunicação e até economia.
Editora: Global
Ano: 2006
Em Zumbi, o autor narra a biografia do líder negro, a criação, a resistência e a destruição do quilombo de Palmares.
Comprar: Cultura | Saraiva
Editora: Moderna
Ano: 2002
Estas duas pequenas histórias buscaram inspiração no repertório de contos e anedotas populares. Mas trazem de original uma dose de imprevistos e de situações absurdas surrealistas mesmo que nos faz dar boas gargalhadas. A primeira, parece trazer o típico mote do rico fazendeiro enganado pelo astuto, mas não é bem isso; pode-se dizer que é um homem enganado por si mesmo; quem mandou confiar em poderes mágicos? A segunda se assemelha, pela estrutura, aos conhecidos contos de encadear, ou de acumular, em que o protagonista vai trocando sempre uma coisa pela outra; a maior graça dela advém, no entanto, dos incríveis objetos trocados e da reação de quem os troca. Nas duas histórias estão presentes personagens e cenários do folclore brasileiro (o fazendeiro, a roça, o cigano de feira, o tropeiro, o violeiro) misturados a referências históricas, modernas ou antigas, como o burro que carregou o Menino-Jesus, o que carregou Juscelino e a Copa do Mundo.
Editora: Global
Ano: 2005
Mitos ou realidade? Lendas ou detalhes relevantes das tradições negras? Além e acima das denominações, o autor conta, em cada página, facetas que nos permitem compreender melhor nossa cultura. Cultura tão diversificada, multifacetada mas, ao mesmo tempo, complementar em suas diferenças. Além de interessantes passagens da História, cada um dos "sabores" contidos neste "Gosto de África" deve ser degustado e apreciado como prato típico de uma época que deixou marcas, que uniu negros e brancos em um tempo de escravidão e liberdade, submissão e força, humilhação. Mas, acima de tudo, como o desejo de viver sua própria história e de tentar descobrir quem é, realmente, o povo brasileiro.
Editora: José Olympio
Ano: 0
Joel Rufino de Santos conta as aventuras do cavalinho branco do sorriso azul que queria ser da cor do sol, do pintinho que não conseguia sair da casca e da capivara de ouro, além de outras. Acompanhada das ilustrações do artista Cláudio Martins, a inspiração do autor advém de histórias que a avó materna lhe contava - casos de curupira, lobisomens, de bando de Lampião, boitatás.
Editora: Global
Ano: 2009
Passavento recebeu com festa o coronel Dondom, o maior caçador de lobisomem do mundo. Também a cidade vivia em sobressalto, os cachoros latiam à meia- noite, estranhas marcas cobriam as árvores, barulhos esquisitos não deixavam o povo dormir, era o lobisomem. Ou seria Cussarruim? Joel Rufino dos Santos conta, de forma simpática e bem-humorada, as aventuras dos habitantes de um vilarejo em busca da paz perdida.
Editora: Dimensão
Ano: 0
Joel Rufino junta literatura de cordel e teatro para criar esta história inspirada num dos heróis mais populares do Nordeste brasileiro - Lampião. Às portas do céu, o rei do cangaço pede passagem. E tem início a peleja, que promete muito riso e surpresa.
Comprar: Cultura | Saraiva
Editora: Ática
Ano: 0
O teiú e o jabuti querem se casar com a bela cutia. O pai da moça quer o mais sabido como genro. E a noiva, qual deles prefere?
Editora: Global
Ano: 2006
Mais uma lenda do que um fato... Mais um mito do que uma história... O Presente de Ossanha conta a história de dois meninos e dois mundos distintos. Um negro, pobre, escravo e sem nome; o outro branco, com nome, rico e o direito de fazer do negrinho um "brinquedo". Baseado em um conto de José Lins do Rêgo, o autor recria a história sob o ponto de vista do menino sem nome acrescentando informações da cultura africana e do mundo mítico do moleque escravo.
Editora: Ática
Ano: 2002
Você já viu um saci, que anda pelo mato à noite com uma perna só? E um curupira, que tem os pés virados para trás? Se você nunca encontrou algum deles, prepare-se para conhecer esses e outros personagens incríveis que fazem parte de nosso folclore.
Comprar: Cultura | Saraiva
Editora: Moderna
Ano: 1993
O soldado que era mulher: Maria Quitéria, a heroína de nossa independência, não hesitou em vestir uma farda para lutar pela liberdade do Brasil. É a história de nosso país, narrada com o vigor e a emoção de uma aventura.
Editora: Scipione
Ano: 1997
Adaptação em português do clássico da literatura inglesa, com linguagem acessível para o público jovem. Fiel ao Rei Ricardo I, Coração de Leão, que partira numa cruzada e desaparecera, Robert Fitzooth era visto com desconfiança por João, irmão do rei, que usurpara o trono na ausência dele. Robert transforma-se então no lendário Robin Hood, o salteador virtuoso, que roubava dos ricos para distribuir aos pobres.
Editora: Global
Ano: 2005
O mar despejou um estranho marinheiro em Talalai. Era domingo, o céu estava baixo e cinzento. Mau presságio! O marinheiro chegou puxando a conversa a agindo como se conhecesse todo mundo, mas o pessoal da vila não é de dar conversa para desconhecidos. Esta história é uma alegoria do homem que dedica sua vida a melhorar a vida das pessoas que ele não conhece, mas que ama. Homens como Patrick, o herói de Talalai, arriscam sua vida para ensinar aos outros alguma coisa que melhore suas vidas. Temem a morte, mas estão convencidos de que vale a pena. O herói principal dessa história, porém, não é Patrick. É o povo de Talalai.